domingo, 10 de maio de 2015

IMIGRAÇÃO – VÁRIAS FORMAS




Oi pessoal!!

Como vocês sabem, decidimos que queremos morar em outro país e com o intuito de que seja uma mudança definitiva, então no post anterior falamos como decidimos pelo Canadá e também por Winnipeg.

Já que queremos uma mudança definitiva, não dá para arriscar, então estudamos as possibilidades e também fizemos uma consultoria com uma profissional de imigração. Na época que realizamos essa consultoria, a melhor alternativa era aplicar para um processo chamado Federal Skilled Workers (FSW) que é um processo que busca por profissionais qualificados para profissões em demanda. Essas profissões constam de uma lista definida pelo governo com os NOCs (National Occupational Classification) que seria no Brasil o CBO (Código Brasileiro de Ocupação).

Se você for aceito por esse processo já vai para o Canadá com seu PR que é o visto de residência permanente, que lhe garante praticamente os mesmos direitos de um cidadão. Nos pareceu ótimo, mas estávamos em novembro de 2014 e o processo se encerraria em 31/12/2014. Pouco tempo e muito o que se fazer. Faremos um post para falar de alguns dos processos de imigração, incluindo o FSW.

Nesse processo, teríamos pouquíssimo tempo para: fazer equivalência de diploma, traduzir documentos, conseguir carta de referência com empregadores dos últimos 10 anos e o temido IELTS. Pensamos: porque não tivemos essa ideia de ir para o Canadá antes? Mas já era tarde e o jeito era partir para o plano B.

O plano B é o estudo. Parece simples mas não é. Primeiro porque cursos de idioma não contam para imigração e não é permitido trabalhar quando se faz esse tipo de curso desde julho/ 2014. Existem os cursos vocacionais que te ajudam a se inserir no mercado de trabalho, porém duram até 8 meses e isso sozinho também não serve para a imigração. Aí tem o College, que se comparado ao Brasil seria um curso de tecnólogo. Para quem é graduado, pós graduado, pode pensar que um curso desse tem um nível inferior, mas na verdade ele é excelente para quem precisa entrar no mercado de trabalho e mesmo que aqui no Brasil você tenha muitos anos de experiência, lá será um recomeço, uma inserção no mercado e o College te prepara para isso. Aí começa a saga: se você escolher a instituição errada suas chances diminuem drasticamente. Então a dica é: procure por Colleges públicos ou que tenham parceira com o governo e que te concedam o PGWP (Post Graduation Work Permit), que é uma concessão de trabalho ao fim do curso e o sua validade será de acordo com a carga horária do College, podendo chegar até 3 anos. Há, e o curso tem que ser considerado full-time (tempo integral).

Nossa estratégia é tentar a imigração através dos estudos e agora que já sabemos para onde queremos ir, estamos levantando informações sobre College, bairros para morar, mercado de trabalho, etc.

Através desse programa, podemos trabalhar da seguinte maneira:
Estudante: até 20h (part-time) por semana durante as aulas e até 40h (full-time) nas férias;
Cônjuge: até 40h (full-time) pelo tempo que durar o college.

Depois do College, o estudante tem até 90 dias para dar entrada no PGWP e isso definirá se o cônjuge poderá ou não continuar a trabalhar.

Pessoal, uma dica: quando forem realizar consulta com profissional de imigração, tentem se munir do máximo de informações que puderem. Desta forma a consulta será melhor aproveitada. Na época estávamos muito empolgados e não pesquisamos antes, assim ficamos falando somente sobre o FSW que na verdade era uma alternativa que não daria certo naquele momento.

Mais para frente vamos contar mais detalhes sobre nossa estratégia. Se vocês tiverem perguntas para fazer deixem nos comentários, assim faremos posts com o que vocês focando no que interessa.

Abraços congelantes!!!

Ari e Thi

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